Resolvi escrever este post hoje em alinhamento a minha preocupação com o cenário climático adverso que meu estado do Espírito Santo vem enfrentando há algumas semanas.
Estamos atravessando uma primavera fria, chuvosa e com muitos ventos e diga-se de passagem, não são fatores ou características rotineiras em nossa região.
Temos que lembrar que o ES é um e
stado com um agricultura forte baseada no café, frutas, gado e eucalipto.
Porém este excesso de chuva já começa a deixar os envolvidos diretos e indiretos preocupados pois além de comprometer as logísticas de escoamento da produção, algumas culturas produtivas já estão ficando reféns de notícias boas.
Antes de falarmos da cultura de nosso café, carro chefe da economia do interior, vamos falar um pouco do polo de fruticultura que já começa a sentir os problemas que o fator clima impõe aos produtores.
Na região de produção do Mamão Papaya algumas propriedade já contabilizam prejuizos já que a cultura não aguenta o excesso de água.
Isso, sem contar com os cultivos de maracujá, manga e goiaba que também não se adaptam ao regime tão chuvoso ao presenciado ultimamente.
As consequências diretas no polo de fruticultura são que as frutas ficam sem gosto e alguns pés chegam a apodrecer pelo excesso de umidade.
No caso do café aábica da região mais alta do ES onde as floradas foram tardias, este excesso de chuva, frio e vento só servem para abortar as floradas e por tabela, deixar comprometida a safra do ano que vem.
Olha, sempre digo uma coisa que é
" com clima não se brinca, principalmente, na agricultura ".
Tinha uma amigo que dizia uma frase sabia:
" Agricultura é uma indústria a céu aberto ".
Sinceramente, este cenário climático adverso aqui no ES e no resto do mundo produtivo, ainda dará muitas dores de cabeça aos envolvidos e por consequencia, deixará os preços internacionais sob pressão por um bom período à frente ".
Não sei se fico feliz ou triste com este cenário mercadológico pois os preços no futuro deverão ser bons, porém, graças a problemas produtivos ao redor do mundo.
De qualquer forma, o futuro para quem conseguir produzir com qualidade e escala, independente da cultura, com certeza será remunerador.
Um abraço
Marcus Magalhães
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