domingo, 30 de dezembro de 2012

Programa Espaço Capixaba - BAND - com Marcus Magalhães - bloco 2 -

Programa Espaço Capixaba - BAND- com Marcus Magalhães - Bloco 1 -

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

TV MAROS FECH 13/12/12 - AGRADECIMENTO DEP FEDERAL SILAS BRASILEIRO -

Marcus Magalhães - Reunião CNC -

Acabo de ser convidado pelo Conselho Nacional do Café, cujo presidente é o Deputado Federal Mineiro Silas Brasileiro para participar da reunião de final de ano do CNC a ser realizado em Ribeirão Preto - SP - na próxima segunda feira dia 17. Farei uma explanação sobre o mercado cafeeiro e minha visão do agronegócio no Brasil. Mais uma vez, um capixaba consegue ser reconhecimento pelo seu trabalho sério, dinâmico e profissional na área de transferência de informação ao nosso imenso interior. Podem me esperar !!! Obrigado Dep. Federal Silas Brasileiro e Paulo André Colucci Kawasaki

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

TV MAROS FECH 06/12/12 - PROFETIZAR O CAOS ESTÁ ULTRAPASSADO -

Capitalizados e com produção diversificada, cafeicultores do ES esperam reação de preços

Há cerca de 30 dias, os produtores de café do Espírito Santo reduziram significativamente as negociações do grão, assim como os de Minas Gerais. Seguros com a boa capitalização conquistada nas últimas safras, os cafeicultores capixabas preferiram reter as vendas por acreditar que o quadro de fundamentos atual não dá margem para preços tão enxutos como os que estão sendo praticados nas bolsas de Nova York e Londres, referências globais para a formação de preços do café. “A sensação é que estamos em férias coletivas”, avaliou Marcus Magalhães, da Maros Corretora, de Vitória (ES). Estima-se que entre 45% e 50% da safra 2012/13 de café do Espírito Santo já tenha sido comercializada. As cotações do café robusta (responsável por cerca de 80% do grão produzido no Estado) oscilam atualmente entre R$ 255 e R$ 260 a saca, enquanto a do arábica bebida dura, entre R$ 310 e R$ 315 por saca. Diferente dos vizinhos mineiros, que produzem muito com vistas à exportação, os capixabas têm se focado no abastecimento interno nos últimos dois anos. “O preço do robusta está melhor no mercado interno que no externo. O motivo é que, com a recente melhora da qualidade do grão, as torrefadoras nacionais têm aumentado os blends com robusta, que é mais em conta que a variedade arábica”, afirma Magalhães. Segundo o corretor, especuladores têm alardeado “falsas premissas” sobre a produção mundial da commodity, o que acabou por pressionar as cotações no mercado internacional nos últimos meses. “O que se tem dito por aí é que teremos supersafras, o que é uma falácia, porque há uma total imprevisibilidade climática. O fato é que o cafeicultor brasileiro de hoje não é desinformado e descapitalizado como era há algumas décadas. Assustá-lo prevendo o caos não funciona mais”, diz. No caso dos produtores do Espírito Santo, há ainda outro diferencial, em relação aos demais cafeicultores do país. Eles diversificaram a produção e não são mais reféns da cultura — a maioria tem gado de corte e leite, fruticultura, e até produção de madeira. Na avaliação de Magalhães, o mercado de café tende a uma manutenção de preços e, se houver uma melhora nas bolsas ou as indústrias nacionais precisarem elevar as comprar no primeiro trimestre de 2013 — o que fatalmente deve acontecer — a expectativa é que haja uma reação nas cotações. “E aí, ou o comprador paga um preço melhor ou o café não sai do interior”, conclui o corretor. As lavouras capixabas da safra 2013/14 apresentam uma boa florada, sem nenhum estresse climático. A expectativa de Magalhães é de que o Estado tenha colheita semelhante a do ciclo anterior, com cerca de 9 milhões de sacas de robusta e de 2,5 a 3 milhões de sacas de arábica.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TV MAROS FECH 03/12/12 - RITMO DE FINAL DE ANO -

Um grande bate papo sobre o mercado cafeeiro e suas perspectivas By Marcus Magalhães

Um grande bate papo sobre o mercado cafeeiro e suas perspectivas By Marcus Magalhães O ano de 2012 deverá entrar para os anais da cafeicultura brasileira por ter sido na minha visão, um período onde a realidade produtiva se chocou brutalmente com a especulação sem precedentes. Um ano onde tivemos que adminstrar não só problemas do setor café especificamente como também, as consequências da crise global no segmento cafeeiro. Foram especulações de toda a ordem e sabor. Desde uma possível queda do consumo global de café até a problemas com liquidações de compras realizadas no exterior, tudo, foi motivo para que o estresse ficasse sendo um notório dentro do setor café nos 365 dias do ano. A cada notícia construtiva no quadro fundamental uma notícia não tão boa, era colocada nas mesas de operação ao redor do mundo. Mas, vamos por parte. Do lado produtivo começamos com uma entrada de safra atípica no Brasil com estoques baixos, carry over, e uma cenário climático adverso no cinturão produtivo em plena boca de safra. Temos que lembrar, que a qualidade da safra esta intimamente ligada ao fator clima e assim, os primeiros lotes de cafés colhidos ficaram e muito depreciados em função do excesso de chuva e umidade, em grande parte da região produtora. Resultado, o mercado levou o primeiro solavanco do ano. Em seguida, tivemos a renda das lavouras ficando longe do ideal projetado pelo setor produtivo levando assim, um " fantasma " ao setor café que assombrou o mundo consumidor, ou seja, teríamos a real possibilidade de ter uma safra aquém tanto em qualidade quanto em volume. O ano foi passando e esta realidade tomou corpo em nosso imenso interior produtivo e respingou em NY café, onde tivemos cotações próximas a 200.00 cts/lb em pela safra cafeeira do Brasil. Depois que os patamares em NY conseguiram testar níveis interessantes refletindo a realidade do ano safra, especulações de toda a ordem invadiram os terminais internacionais e pesadas realizações de lucros, ficaram notórias. Razões como a possibilidade de grande safra no Brasil no próximo ano safra até o agravamento da crise internacional, tudo, serviu de desculpa para batidas de toda a ordem. Olha, falar em grande safra produtiva no atual momento é muito prematuro, já que pela bianulidade do cafezal não é possível prever tal situação e isso sem contar que o fator climático, que todo ano fica mais imprevisível impedindo que tenhamos a segurança produtiva em qualquer ativo agrícola comercializado. Resumindo, este tsunami presenciado em NY café nas últimas semanas foi totalmente descabido e sem precedente, se olharmos no quadro fundamental. Temos que lembrar que o mundo mudou e os erros cometidos no passado, dificilmente, serão repetidos outra vez. Erros a que me refiro são primeiro, a falsa ideia que os operadores internacionais tem de que o produtor brasileiro é desinformado e descapitalizado. Hoje, o setor cafeeiro no Brasil é um dos mais sólidos e informados do mundo. Recursos a custos infinitamente baixos estão disponíveis no sistema financeiro para o setor café, o que dá a gordura financeira suficiente para que o setor produtivo hiberne à espera de preços melhores. Agora, ao meu ver, o pior erro que já cometemos no passado recente foi a transferência de nossos estoques para portos consumidores ao redor de 2002/2003 quando tivemos um cambio no Brasil que chegou a testar os r$3,00. Naquela época vendemos o dólar e entregamos o café de cortesia e muito pior, demos munição aos importadores para que eles tivessem o poder de decisão de onde, quando e a que preço iriam comprar o café brasileiro. Erro que o Brasil esta pagando até hoje. Na minha concepção, quando se tem na origem produtora o poder da decisão de venda aliado a um bom suporte financeiro dado ao setor produtivo, o setor consegue de vez, enterrar a máxima que diz que café não se vende e sim é comprado. Partindo deste princípio e acreditando que esta é a nova realidade do setor café no Brasil, maior origem produtora do mundo, é que acredito que independente do triste cenário presenciado em NY café atualmente, teremos sim, tempos à frente de boas remunerações e progresso no pais que sempre foi chamado de celeiro do mundo, o Brasil. Marcus Magalhães Maros Corretora