As exportações do agronegócio capixaba superaram a cifra de 2,25 bilhões de dólares em 2011, um crescimento de 38,2% em relação ao ano de 2010, quando as divisas somaram 1,62 bilhão de dólares. Os dados foram divulgados no último final de semana e confirmam as previsões já adiantadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).
O crescimento das exportações do agronegócio nacional no mesmo período foi de 23,7%.
O secretário estadual da Agricultura, Enio Bergoli, comemora o bom resultado. “Confirmamos nossas expectativas, embora ainda convivamos com dificuldades, como a sobrevalorização do real frente ao dólar (apesar da elevação da moeda americana nos últimos meses), custos elevados de logística para alguns produtos, além de barreiras tarifárias, sanitárias e outros entraves inerentes ao comércio internacional”, explica.
O volume (toneladas) comercializado no mercado internacional de produtos do agronegócio capixaba teve crescimento de 11,9% no período, enquanto que no Brasil o crescimento foi de apenas 1,5%. Os preços médios dos principais produtos exportados pelo Espírito Santo foram superiores, em média, 23,5%.
Geração de divisas (US$)
Em 2011, destaque para as exportações de açúcar de cana que cresceram 139% em relação ao mesmo período de 2010, passando de US$16,6 milhões para US$ 39,9 milhões. Destaque também para a ampliação de divisas com as exportações de café e derivados que atingiu 90,5%, de carne bovina, com 39%, e pimenta-do-reino e rosa com quase 26%. Nas exportações de celulose, principal item da pauta capixaba, houve incremento de 17,7% na geração recorde de divisas.
Volume exportado (toneladas)
Os grandes destaques na ampliação do volume exportado em 2011 foram açúcar de cana (71,8%) e café e derivados (43,7%). Gengibre e carne bovina cresceram acima de 23%. As exportações de carne de frango, que foram iniciadas em 2010, passaram a ser expressivas na pauta de exportações de produtos em 2011.
Preços Médios (US$)
Quase todos os produtos exportados tiveram preços médios em 2011 acima daqueles praticados no mercado externo em 2010. Os preços foram melhores para a pimenta-do-reino e rosa (41,1%), o açúcar de cana (38,6%), café e derivados (32,6%) e carne bovina (26,1%). Decréscimo apenas nos preços médios do mamão (-4,1%) e do gengibre (-15%).
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