Espírito Santo e Brasil esperam colher safra histórica de café
em 2012
A estimativa da safra brasileira de cafés para 2012 aponta para uma
produção recorde de 50,61 milhões de sacas beneficiadas. Os dados foram
apresentados nesta terça-feira, 10 de janeiro, em Brasília, pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a partir de levantamentos realizados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em todas as regiões
cafeeiras do Brasil.
Este ano, segundo esta primeira estimativa da Conab, a produção nacional
será superior em 16,4% em relação a 2011. O café colhido neste ano
será suficiente para atender ao mercado interno do país, que cresce a 4 e
4,5% ao ano, e recompor estoques necessários às exportações. O Brasil
permanecerá em 2012 como o maior produtor, maior exportador e segundo
maior consumidor mundial de café, sendo superado apenas pelos Estados
Unidos.
No Espírito Santo, também haverá quebra do recorde de produção que ocorreu
no ano passado. Para 2012, a colheita esperada é de 12,06 milhões de
sacas, sendo 2,81 milhões de café arábica e 9,25 milhões de Conilon. A safra
capixaba prevista será superior em 4,21% a de 2011, que foi de 11,57 milhões
de sacas.
“Apesar de a safra do Arábica ser menor em decorrência de problemas
climáticos, de doenças e de lavouras mais envelhecidas, há uma compensação
pela ampliação da produção do Café Conilon, e novamente o recorde de
produção será batido aqui no Espírito Santo devido à utilização de tecnologias
de ponta pelos nossos cafeicultores, como novas variedades, irrigação,
podas e nutrição, dentre outras”, afirma Enio Bergoli, secretário estadual de
agricultura.
Contudo, o secretário Enio Bergoli afirmou que essa é uma primeira estimativa
de safra, cujos levantamentos foram realizados no final do ano passado, logo
após a floração das lavouras. “Ainda é muito cedo para se chegar a um número
confiável para a próxima safra, pois a produção ainda está sujeita intempéries
climáticas e ataques de doenças e pragas até o início da colheita, que deve se
iniciar em final de abril para o Conilon e a partir da segunda quinzena de maio
para o café Arábica,” ressalva Bergoli.
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