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CAFÉ: ESPIRITO SANTO JÁ NEGOCIOU 1,5 MI SCS PARA EXPORTAÇÃO DA SAFRA NOVA
CAFÉ: ESPIRITO SANTO JÁ NEGOCIOU 1,5 MI SCS PARA EXPORTAÇÃO DA SAFRA NOVA
Por Lessandro Carvalho / lessandro@safras.com.br
SAFRAS (30) - Nos últimos 15 dias a comercialização de café dos
produtores de conillon do Espírito Santo para entrega futura, para
exportação, foram aceleradas e chegam a cerca de 1,5 milhão de sacas. A
indicação é de Marcus Magalhães, da Maros Corretora. Os preços mais altos
para o robusta na Bolsa de Londres e o dólar elevado estimularam as
negociações, destacou Marcus.
Com isso, estima que 10% a 15% da safra nova já esteja negociada para
entrega futura. Quanto à safra remanescente de 2011, menos de 5% da produção
resta a ser vendida, diz Marcus Magalhães.
O produtor capixaba não tem pressa para negociar a safra, porque está
capitalizado com as vendas da produção de 2011 e tem financiamentos à
disposição para a colheita e estocagem. Marcus Magalhães salienta que o Banco
do Brasil e o Sicoob especialmente tem recursos amplos à disposição dos
cafeicultores, que assim podem esperar por cotações mais altas no mercado para
negociar sua produção.
Magalhães comenta que no ano passado, neste período, o preço era de R$
195,00 a saca para o café conillon tipo 7. Hoje a cotação gira em torno de R$
255,00, e ainda assim o produtor segura a oferta esperando um mercado mais
promissor à frente. Quem está com dificuldades é a indústria. Se para a
exportação há boa negociação neste momento, para entrega futura, no
disponível para a indústria internamente a comercialização está travada,
com o produtor esperando por condições melhores. Assim, a indústria que
precisa mesmo de oferta para o curto prazo está tendo de pagar preços mais
elevados.
CAFÉ: SAFRA 2012 DE ROBUSTA DO ESPIRITO SANTO DEVE SER DE 10 MI SACAS
CAFÉ: SAFRA 2012 DE ROBUSTA DO ESPIRITO SANTO DEVE SER DE 10 MI SACAS
Por Lessandro Carvalho / lessandro@safras.com.br
SAFRAS (30) - A safra de café 2012 de robusta do Espírito Santo deverá
atingir 10 milhões de sacas pelo menos. A avaliação é de Marcus Magalhães,
da Maros Corretora. Com as condições climáticas favoráveis e aumento de
produtividade com melhores tratos culturais - com uma cafeicultura altamente
profissional -, a safra pode superar o número da Conab (Companhia Nacional do
Abastecimento) para o robusta do estado, que hoje é de 9,355 milhões de
sacas.
Quanto à produção do arábica, Marcus acredita numa safra em torno da
estimativa da Conab para o Espírito Santo, que é de 2,860 milhões de sacas.
Com a safra do robusta passando de 10 milhões de sacas, o estado poderia colher
no total algo próximo de 13 milhões de sacas.
A colheita de café da safra nova no ES anda lentamente, sem pressa dos
produtores. Marcus Magalhães estima que a colheita do robusta não chega a 20%
e a do robusta não alcança sequer 5%. Observa que a mão-de-obra segue um
problema, escassa e cara. "O clima está bom, o café maduro no pé, mas o
produtor não tem pressa", afirma, levando em consideração que os preços no
mercado atualmente não atraem o cafeicultor, que demonstra estar bem
capitalizado.
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